ATeliê voadOR TEATRO – Companhia estável e de repertório de Salvador/BA tem atuado há 22 anos no segmento do Teatro de Grupo, um movimento fundamental para o teatro brasileiro contemporâneo. Se debruça, hoje, sobre como as formas de poder são estruturadas, como a cultura ocidental veio construindo ao longo de sua história alguns dispositivos de verdade e, como esses dispositivos precisam, com urgência serem compreendidos e enfrentados. Atualmente é integrante da Rede Pavio.
Ao longo dessa história, suas contribuições para as Artes Cênicas foram o conceito de uma cena anfíbia, onde técnica e política são ferramentas de construção de uma cena contemporânea de forte posicionamento estético-político e de tecno(cena), uma tecnologia de agenciamentos que amplia os processos de subjetivação, capaz de criar, agenciar e produzir desejos e territórios cênicos que envolvem práticas discursivas, opera enunciados e produção de sentidos, posição e representação sobre o sujeito subalterno.
Suas últimas produções: O princípio de Arquimedes (2022); A desafortunada história do romance de Julieta e Romeu (2022); A ira do cordeiro (2020); Cabaré Vibrátil (2019); Escorpião (2019); Que os outros sejam o Normal (2018); Uma mulher impossível (2017); O outro lado de todas as Coisas (2016); A mulher que matou os peixes (2016) e Três Cigarros & A Última Lasanha (2015). Algumas peças difundidas em regiões do Brasil e cidades do exterior, especialmente da América Latina.
O amadurecimento do Grupo se deu por meio de políticas públicas locais e nacionais para a área da Cultura, como editais de montagem, de circulação e intercâmbio, de ocupação de espaços culturais. Seu currículo é fruto das conexões com grupos de todo país e grupos de países iberoamericanos, haja vista, a publicação bilíngue (português/espanhol) do livro Dramaturgia Voadoras (2017), bem como sua circulação por países como: Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, e ainda Miami (EUA).